Esse Blog foi criado pelas alunas do sétimo ano do Colégio Militar de Porto Alegre, da turma 705/2012. Esperamos que gostem e que aproveitem da melhor forma possível. Al Raquel, Al Laura França e Al Laura Devincenzi.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Angiospermas
ANGIOSPERMA ou angiospérmicas, (do grego: angeos (ἄγγος) - "bolsa" e sperma (σπέρμα) - "semente")
As angiospermas são as plantas com flores e frutos. Podem ser em forma de herbáceas, arbustivas, arvoretas e arbóreas. Existem dois grupos de angiospermas: as monocotiledôneas e as dicotiledôneas. Podemos diferenciá-las da seguinte maneira:
As angiospermas são as plantas com flores e frutos. Podem ser em forma de herbáceas, arbustivas, arvoretas e arbóreas. Existem dois grupos de angiospermas: as monocotiledôneas e as dicotiledôneas. Podemos diferenciá-las da seguinte maneira:
MONOCOTILEDÔNEAS:
- um cotilédone;
- nervuras paralelinervas;
- feixes vasculares difusos;
- raiz fasciculada;
- flor trímera.
Ex: Milho, arroz, grama, bananeira
DICOTILEDÔNEAS
- dois cotilédones;
- nervuras reticuladas;
- feixes vasculares circulares;
- raiz axial;
- flor tetrâmera ou pentâmera.
Ex. Árvores em geral, roseira, feijão
As flores são os órgãos reprodutores das angiospermas. Elas são divididas em:
Pedúnculo: fixação, sustentação.
Receptáculo floral: sustentação.
Sépalas: proteção.
Cálice: conjunto formado pelas sépalas e pelo receptáculo floral.
Pétalas: proteção dos órgãos reprodutores.
Corola: conjunto de pétalas.
Estames: conjunto formado pelas anteras e pelos filetes.
Antera: produzir os grãos de pólen.
Filete: elevar as anteras.
Androceu: conjunto de estames.
Estigma: receber o grão de pólen e fazê-lo germinar.
Estilete: elevar o estigma.
Ovário: produzir a oosfera.
Carpelo: conjunto formado pelo estigma, estilete e ovário.
Gineceu: conjunto de carpelos.
Após a fecundação da oosfera, o ovário se desenvolve e forma um fruto, ao mesmo tempo em que o óvulo dá origem a uma semente, contendo um embrião. O tubo polínio fecunda a oosfera e então o ovário transforma-se no fruto, para proteger a semente. Esses são os chamados "frutos verdadeiros". Porém, em alguns casos, não é o ovário da flor e sim outras partes dela que se desenvolvem depois da fecundação, originando estruturas carnosas e suculentas que lembram frutos verdadeiros. Esses são chamados de "pseudo frutos". No caju por exemplo, o ovário desenvolvido origina a castanha, que abriga a semente. Portanto, a castanha é o fruto verdadeiro do cajueiro. A porção suculenta e comestível do caju corresponde ao pedúnculo da flor que se desenvolveu.
Outros exemplos de pseudo frutos:
Texto por: Raquel
Gimnospermas
GIMNOSPERMA
As gimnospermas são plantas terrestres que vivem geralmente em ambientes de clima frio ou temperado. Elas são os ciprestes, os pinheiros, as sequoias, as cicas. As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. O estróbilos de algumas gimnospermas, como os pinheiros e as sequoias é bem desenvolvido e é conhecido como cone, o que justifica o nome do grupo das coníferas.
A classe das gimnospermas se caracteriza pela presença de sementes. São o primeiro grupo de plantas a conquistarem definitivamente o meio terrestre. Isso só foi possível graças às sementes e ao tubo polínico. Elas não necessitam mais da água para sua reprodução. O grão de pólen vai ao encontro do megagametófito (gametófito feminino). Dentro do megagametófito existe o arquegônio que produz a oosfera. Quando o grão de pólen alcança o estróbilo, o microgametófito germina e origina o tubo polínico, que cresce e vai se aproximando do óvulo. Assim que alcança o óvulo e chega à oosfera, ele libera dois núcleos espermáticos, mas só um pode fecundar a oosfera. O megaesporófilo se torna a semente. Lá dentro está a oosfera, que dará origem ao embrião.
Texto por: Raquel
As gimnospermas são plantas terrestres que vivem geralmente em ambientes de clima frio ou temperado. Elas são os ciprestes, os pinheiros, as sequoias, as cicas. As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. O estróbilos de algumas gimnospermas, como os pinheiros e as sequoias é bem desenvolvido e é conhecido como cone, o que justifica o nome do grupo das coníferas.
A classe das gimnospermas se caracteriza pela presença de sementes. São o primeiro grupo de plantas a conquistarem definitivamente o meio terrestre. Isso só foi possível graças às sementes e ao tubo polínico. Elas não necessitam mais da água para sua reprodução. O grão de pólen vai ao encontro do megagametófito (gametófito feminino). Dentro do megagametófito existe o arquegônio que produz a oosfera. Quando o grão de pólen alcança o estróbilo, o microgametófito germina e origina o tubo polínico, que cresce e vai se aproximando do óvulo. Assim que alcança o óvulo e chega à oosfera, ele libera dois núcleos espermáticos, mas só um pode fecundar a oosfera. O megaesporófilo se torna a semente. Lá dentro está a oosfera, que dará origem ao embrião.
Tegumento: proteção contra choques mecânicos, desidratação e ataques.
Endosperma: alimentar o embrião.
Embrião: germinar e produzir um esporófito jovem.
Texto por: Raquel
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Pteridófitas
PTERIDOPHYTA
O grupo das pteridófitas compreende plantas que, diferentemente das briófitas, possuem vasos condutores de seiva sendo, por isso, consideradas traqueófitas. Entretanto, não apresentam sementes - tal como os musgos, hepáticas e antóceros - e, ao contrário destas, a fase dominante é o esporófito, com gametófito reduzido.
Seus representantes podem viver sobre o tronco de árvores e arbustos (epífitas), ou mesmo em ambientes aquáticos. Avencas, samambaias e espécies dos gêneros Selaginella e Lycopodium são as integrantes deste grupo.
O fato de serem traqueófitas fez com que com o transporte de água, nutrientes e seiva elaborada se tornasse mais eficiente. Essa característica, aliada ao surgimento de tecidos de sustentação, permitiu que seus representantes apresentassem maior porte e se mantivessem eretos.
São formadas, basicamente, por raiz, caule e folha:
Esporos, em substrato úmido, se desenvolvem e passam a ser denominados “prótalos”. Nestes, há uma região masculina e outra feminina. Geralmente, com a ajuda da água de chuva, sereno, dentre outros, os anterozoides (gametângios masculinos) se dirigem à oosfera (gametângio feminino), ocorrendo a fecundação. A partir do zigoto, desenvolve um esporófito jovem, completando este ciclo.
Ex.: Samambaias e avencas.
O grupo das pteridófitas compreende plantas que, diferentemente das briófitas, possuem vasos condutores de seiva sendo, por isso, consideradas traqueófitas. Entretanto, não apresentam sementes - tal como os musgos, hepáticas e antóceros - e, ao contrário destas, a fase dominante é o esporófito, com gametófito reduzido.
Seus representantes podem viver sobre o tronco de árvores e arbustos (epífitas), ou mesmo em ambientes aquáticos. Avencas, samambaias e espécies dos gêneros Selaginella e Lycopodium são as integrantes deste grupo.
O fato de serem traqueófitas fez com que com o transporte de água, nutrientes e seiva elaborada se tornasse mais eficiente. Essa característica, aliada ao surgimento de tecidos de sustentação, permitiu que seus representantes apresentassem maior porte e se mantivessem eretos.
São formadas, basicamente, por raiz, caule e folha:
- Rizoma - tipo de caule semelhante a uma raiz, subterrâneo ou localizado bem próximo ao solo, quase imperceptível;
- Folhas divididas em folíolos, sendo que as mais jovens, denominadas báculos, se apresentam enroladas. Em muitas espécies, tais estruturas, quando mais adultas, apresentam soros distribuídos na face inferior.
- Soros que possuem esporângios contendo células-mãe dos esporos. Por meio de divisões meióticas tais células dão origem a esses últimos.
Esporos, em substrato úmido, se desenvolvem e passam a ser denominados “prótalos”. Nestes, há uma região masculina e outra feminina. Geralmente, com a ajuda da água de chuva, sereno, dentre outros, os anterozoides (gametângios masculinos) se dirigem à oosfera (gametângio feminino), ocorrendo a fecundação. A partir do zigoto, desenvolve um esporófito jovem, completando este ciclo.
Sua reprodução possui duas fases: fase gametofítica e fase esporofítica. No caso das pteridófitas, a fase esporofítica é a mais duradoura, a fase dominante.
O esporófito produz esporos, que são dispersados pelo vento. Que ao caírem no solo em condições favoráveis de nutrientes e água, germinam dando origem ao protalo. O protalo é um indivíduo de vida curta que produz gametas para dar origem a uma nova planta.
Em muitas espécies, é preciso que haja uma relação simbiótica entre o gametófito e espécies de fungo do solo para que o primeiro consiga sobreviver. O gametófito produz estruturas "sexuais" que irão dar origem a gametas "masculinos" (anterozoides) e "femininos" (oosferas). Para que haja a fecundação é necessária a presença de água. Do zigoto formado pela fusão dos gametas cresce então um esporófito novo.
Reprodução das Pteridófitas |
Prótalo |
Esporos |
Esporos |
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Briófitas
BRYOPHYTA - bryon: "musgo", phyton: "planta"
REPRODUÇÃO
MUSGOS
HEPÁTICAS
São plantas milimétricas, que vivem em lugares úmidos e sombreados em troncos de árvores e raízes. São os musgos e as hepáticas. As briófitas ainda não se organizam em raízes, caules e folhas, como as demais plantas. O seu corpo é formado por três estruturas:
Rizoide: filamentos que fixam a planta no ambiente em que ela vive e absorvem a água e os sais minerais disponíveis nesse ambiente.
Cauloide/caulídio: pequena haste de onde partem os filoides.
Filoide: estruturas clorofiladas e capazes de fazer fotossíntese.
Elas não possuem tecidos (seu corpo é formado por talo) e nem vasos condutores de seiva. O alimento é passado de célula em célula. Esse tipo de transporte é relativamente lento e limita o desenvolvimento.
REPRODUÇÃO
MUSGOS
HEPÁTICAS
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Características Cordados
HABITAT
Peixes: Água doce ou salgada.
Anfíbios: Terra úmida.
Répteis: Terra.
Aves: Terra.
Mamíferos: Terra e água.
CARACTERÍSTICAS QUE AUXILIAM NO HABITAT
Peixes: Corpo com formato hidrodinâmico (achatado lateralmente e alongado); nadadeiras; escamas lisas que servem para diminuir o atrito com a água enquanto o animal se desloca; musculatura do tronco segmentada. Não possuem pálpebras.
Anfíbios: Pele úmida; permeabilidade da pele; pecilotermia; respiração pulmonar e cutânea (na fase adulta); proteção dos olhos por pálpebras móveis; glândulas protetoras de substâncias que os lubrificam e terminações nervosas que recebem certos estímulos.
Répteis: Pele seca e praticamente impermeável, rica em queratina, que os protege contra a desidratação; pecilotermia; respiração pulmonar (que dispensa a respiração pela pele, pois a pele é quase impermeável, o que impossibilita-os de conseguir oxigênio); órgãos que lhes permitem sentir o gosto e o cheiro das coisas; olhos com pálpebras e membrana nictitante; ovos protegidos por uma casca.
Aves: Penas impermeáveis que auxiliam no voo e são uma proteção térmica; homeotermia; sacos aéreos que diminuem o peso do animal na hora do voo; visão aguçada; bico; olhos protegidos por pálpebras e pela membrana nictitante; formato aerodinâmico do corpo e esqueleto leve e muito resistente.
Mamíferos: Pele recoberta de pelos; homeotermia; sentidos bem desenvolvidos (varia conforme as classes); membros locomotores bem desenvolvidos; tecido adiposo; glândulas sudoríparas, que ajudam a manter a temperatura do corpo, refrescando-os; diafragma (órgão muito importante que aumenta a capacidade do pulmão).
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Peixes: A água entra continuamente pela boca do peixe, banha as brânquias e sai pelas aberturas existentes de cada lado da cabeça. Nas brânquias, o gás oxigênio é dissolvido da água e passa para o sangue, ao mesmo tempo que o gás carbônico se forma no organismo do animal e passa para a água, sendo eliminado do seu corpo. (Respiração Branquial)
Anfíbios: Na fase larval, os girinos respiram por meio de brânquias. Já na fase adulta, a respiração é por meio de pulmões e pele. O pulmão na fase adulta é pouco desenvolvido, esse fato é compensado pela respiração cutânea. Eles possuem muitos vasos sanguíneos e muita permeabilidade na pele. (Respiração Pulmonar e Cutânea)
Répteis: Os pulmões dos répteis são mais desenvolvidos que os dos anfíbios. Os pulmões fornecem aos répteis uma quantidade suficiente de oxigênio. Suas dobras internas aumentam a capacidade respiratória. Como a pele é quase impermeável, eles não poderiam ter respiração cutânea, pois a pele bloquearia a entrada de ar. (Respiração Pulmonar)
Aves: O sistema respiratório das aves é composto de narinas, traqueia, brônquios e pulmões. Os pulmões emitem prolongamentos e formam sacos aéreos, que são estruturas que atuam como reservatórios de ar, o que diminui o peso na hora do voo. Os sacos aéreos, por sua vez, têm prolongamentos que chegam até o interior de alguns ossos. Esses ossos são chamados de ossos pneumáticos, pois possuem ar em seu interior. (Respiração Pulmonar)
Mamíferos: O tubo respiratório dos mamíferos é composto de: nariz (com cavidades nasais), faringe, laringe, traqueia, brônquios e pulmões. Possuem um pulmão muito desenvolvido Conseguem absorver uma grande quantidade de ar com a ajuda dos alvéolos. existem cerca de 400 milhões de alvéolos em cada pulmão do ser humano.
SISTEMA CIRCULATÓRIO
Peixes: Os peixes possuem duas cavidades: um átrio e um ventrículo. O coração só recebe sangue venoso. Ele bombeia esse sangue para as brânquias, onde recebe oxigênio. O sangue agora oxigenado, é distribuído para todos os órgão do corpo do peixe (diferentemente dos mamíferos, o coração não bombeia o sangue para o corpo, nos peixes, quem exerce essa função são as brânquias), até que retorna novamente ao coração, sem oxigênio. (Simples)
Anfíbios: O coração dos anfíbios possui dois átrios e um ventrículo. O átrio esquerdo recebe sangue oxigenado e o átrio direito recebe venoso. Quando o sangue oxigenado vem do pulmão para o átrio esquerdo, parte dele vai para o corpo, porém, acaba se misturando com o sangue venosos, que está voltando para o pulmão. Em razão disso, o pulmão é pouco desenvolvido. O que compensa esse fato é a respiração cutânea. (Dupla e Incompleta)
Répteis: O coração dos répteis possui dois átrios e dois ventrículos . O ventrículo é parcialmente dividido, diferentemente dos anfíbios. Já nos crocodilianos, os ventrículos são totalmente separados. O átrio esquerdo recebe sangue oxigenado e o átrio direito recebe venoso. Quando o sangue com oxigênio vem do pulmão para o átrio esquerdo, parte dele vai para o corpo, mas se mistura parcialmente com o sangue venoso, que está voltando para o pulmão. (Dupla e Incompleta)
Aves: O coração das aves possui dois átrios e dois ventrículos. As aves são os primeiros cordados a apresentar ventrículos completamente separados. Assim, o sangue oxigenado nunca se mistura com o sangue venoso. Essa característica é muito importante em animais que têm metabolismo elevado. Eles consomem muito oxigênio na obtenção necessária de energia para, por exemplo, manter a temperatura do corpo constantemente.
Mamíferos: Os mamíferos possuem dois átrios e dois ventrículos. Os átrios são totalmente separados. O coração recebe sangue oxigenado do pulmão e o bombeia para o resto do corpo pelas artérias. Quando o sangue retorna, agora venoso, pelas veias para o coração, é bombeado para o pulmão e assim o recomeça o processo. Não há mistura entre sangue oxigenado e sangue não-oxigenado. Assim, os tecidos do corpo recebem somente sangue oxigenado. Essa característica é importante em animais que possuem metabolismo elevado e consomem quantidades relativamente grandes de oxigênio. (Dupla e Completa)
SISTEMA DIGESTÓRIO
Peixes: O sistema digestório dos peixes é composto de: boca, faringe, esôfago, estômago e intestino, além de outras glândulas como o fígado, Nos peixes cartilaginosos, o sistema digestório começa na boca e termina na cloaca. Nos peixes ósseos, o sistema digestório termina no ânus.
Anfíbios: O sistema digestório dos anfíbios inicia com uma boca geralmente bem larga. Em seu maxilar superior podem existir pequenos dentes que o auxiliam a prender a presa. A sua língua está presa na ponta da boca, com a frente para dentro do corpo, sendo lançada para frente com muita rapidez. Depois da boca, vem a faringe, que se liga com o esôfago. Seguem-se o estômago, intestino delgado e por final o intestino grosso, que termina na cloaca.
Répteis: Os répteis possuem um sistema digestório completo. O intestino grosso terminar na cloaca.
Aves: O sistema digestório das aves é completo, com boca, faringe, esôfago, papo, proventrículo, moela, intestino, cloaca e órgãos anexos, como fígado e cloaca. Quando o alimento é engolido, passa pela faringe e fica armazenado no papo, onde é amolecido. O alimento começa a ser digerido por um suco proventrículo (o estômago das aves). O alimento é triturado na moela e chega ao intestino onde a digestão se completa e os nutrientes digeridos são absorvidos. Os restos não aproveitados são eliminados para o meio externo com as fezes. O intestino termina na cloaca, que é uma espécie de bolsa que tem a função de eliminar fezes e urina e reprodução.
Mamíferos: O sistema digestório dos mamíferos é completo com boca e ânus. O tubo digestório é composto de boca, faringe, esôfago, estômago e intestino grosso e delgado. Possui também glândulas salivares, fígado e pâncreas. A digestão começa na boca, onde o alimento é mastigado e sofre ações da saliva. O alimento é engolido e chega no estômago, onde os nutrientes são digeridos pelos sucos digestórios. Após a digestão dos nutrientes, os alimentos vão para os intestinos, onde são absorvidos e os resíduos saem pelo ânus.
REPRODUÇÃO
Peixes: Cartilaginosos: Os peixes cartilaginosos possuem reprodução interna. O desenvolvimento é direto, os ovos dão origem a filhotes que já nascem com aspecto adulto, apenas menores. Ósseos: Os peixes ósseos possuem fecundação externa, ou seja, liberam seus gametas na água. Após a fecundação, forma-se um zigoto. Em muitos peixes ósseos, o desenvolvimento é indireto, com a formação de alevinos.
Anfíbios: A reprodução dos anfíbios é externa. O macho sobe em cima da fêmea, para se excitar. Depois, a fêmea deposita seus gametas na água. Simultaneamente, o macho solta os seus gametas sobre os da fêmea, para fecundá-los. Na água, os ovos correm o risco de serem devorados por animais diversos, como insetos, vermes e peixes. os sobreviventes podem se desenvolver e, cerca de uma semana depois, cada ovo gera uma larva chamada girino. Eles tem cabeça larga, cauda comprida e respiram por meio de brânquias. Depois de um tempo, eles desenvolvem pernas posteriores e anteriores. A medida que o girino vai se transformando e alcançando a forma adulta, sua cauda vai desaparecendo.
Répteis: Os répteis possuem sexos separados e a fecundação é interna; realiza-se no interior do corpo da fêmea. Isso representa mais uma adaptação à vida em ambientes terrestres. Na fecundação interna não há dependência de água para o encontro dos gametas, e estes não ficam expostos aos rigores do ambiente externo. Os répteis possuem órgão copulador, geralmente alojado na cavidade abdominal. Depois da fecundação, a fêmea quase sempre deposita os ovos em terra firme, enterrando-os. Os embriões se desenvolvem fora do corpo materno, no interior dos ovos, e deles recebem alimento.
Aves: As aves possuem reprodução interna, com a fêmea produzindo óvulos e o macho espermatozoides. Isso é mais um aspecto evolutivo das aves. A reprodução acontece por meio de um canal chamado oviduto, antes que a casca calcária do ovo seja formada. Quando os ovos se formam, percorrem o oviduto e são eliminados pela cloaca, mesmo os que não foram fecundados. Para o filhote se desenvolver, é preciso que alguém os choque (fêmea). O período de incubação varia de espécie para espécie. O ovo é protegido por uma casca muito resistente, outro aspecto de evolução. A casca possui poros que permitem a troca gasosa do meio externo com o embrião.
Mamíferos: Os mamíferos possuem sexos separados. O macho possui testículos produtores de espermatozoides. A fêmea possui ovários que produzem óvulos. A fecundação é sempre interna, durante a cópula, o macho introduz os espermatozoides no corpo da fêmea.
TEMPERATURA CORPORAL
Peixes: Os peixes são pecilotérmicos. Isso significa que a temperatura do corpo deles varia de acordo com a temperatura do ambiente.
Anfíbios: Os anfíbios são pecilotérmicos.
Répteis: Os répteis são pecilotérmicos.
Aves: As aves são homeotérmicas, isso significa que a temperatura do corpo permanece sempre a mesma, A temperatura das aves fica em torno de 40° C. A homeotermia contribui para a adaptação em diversos ambientes. Isso acontece porque a temperatura do corpo é mantida em um nível que permite um bom desempenho das atividades metabólicas, o que favorece a exploração dos recursos ambientais com grande eficácia.
Mamíferos: Os mamíferos também são homeotérmicos. Isso mostra a evolução das aves e mamíferos em relação aos peixes, anfíbios e répteis. Os mamíferos mantêm a temperatura em torno de 37° C.
ÓRGÃOS DOS SENTIDOS
Peixes: Os órgãos dos sentidos dos peixes são as bolsas olfatórias, os olhos e a linha lateral. As bolsas olfatórias são formadas por células localizadas nas narinas. São responsáveis por perceber cheiros dissolvidos na água. O olfato dos peixes é muito aguçado, o que compensa a má visão. A visão dos peixes são os olhos, que enxergam a uma curta distância. Os peixes não possuem pálpebras ou glândulas lacrimais. Por estarem dentro da água, não precisam lubrificar os olhos. A linha lateral é formada por poros, eles se comunicam com um canal nas escamas, onde existem células sensoriais. Assim, podem perceber diferenças na pressão, vibrações da água e a direção dos movimentos aquáticos.
Anfíbios: Os órgãos dos sentidos dos anfíbios são os olhos, as orelhas e a pele. Os olhos dos sapos possuem pálpebras móveis e glândulas produtoras de substâncias que os lubrificam. Também possuem a membrana nictitante, que contribui para sua proteção. O sapo não tem orelha externa. Possui uma membrana chamada tímpano, que transmite os sons para o interior da orelha interna. A pele pode receber certos estímulos, que pode ser comparado ao nosso tato.
Répteis: Os órgãos dos sentidos dos répteis os permitem sentir gosto de cheiro. Os olhos possuem pálpebras e membrana nictitante. Eles não possuem orelha externa, mas possuem conduto auditivo. Vários experimentos comprovam que a maioria dos répteis é capaz de ouvir diversos sons.
Aves: As aves têm os sentidos bastante desenvolvidos, principalmente a visão e audição. Os olhos são protegidos por pálpebras, membrana nictitante e glândulas lacrimais. Com a visão bastante aguçada, elas conseguem visualizar objetos a diferentes distâncias; o que contribui, por exemplo, para a captura de presas e para rápidas mudanças de posição no voo.
Mamíferos: Os sentidos dos mamíferos são bem desenvolvidos, mas a capacidade dos sentidos varia bastante entre as espécies. Os sentidos são: tato, olfato, audição, gustação e visão.
RELAÇÃO COM O HOMEM
Peixes: Os peixes servem como alimento para os seres humanos.
Anfíbios: Os anfíbios se alimentam de insetos.
Répteis: A peçonha das serpentes pode ser usado para a confecção de remédios e soros antiofídicos.
Aves: São ótimos agentes polinizadores e também plantam as sementes das frutas que comem, através das fezes.
Mamíferos: Produzem alimento, como leite e carne.
CURIOSIDADES
Peixes: Como ver se o peixe ainda está fresco? Devemos observar principalmente as brânquias. Se ainda estiverem avermelhadas, o peixe está fresco, pois o sangue ainda está bem. O olho é o próximo. Ele precisa estar lubrificado, para comprovar que ele foi tirado da água há pouco tempo. Inúmeros são os jeitos de identificar se o peixe está fresco, como a cor da pele.
A cartilagem dos condrictes é a mesma do nosso nariz.
Anfíbios: A língua do sapo não é presa ao corpo na parte posterior, ela é presa na parte anterior. Em razão disso, pode ser lançada para frente.
Répteis: Os dentes do jacaré, quando ele está com a boca fechada, não aparecem. Já os dentes dos crocodilos, quando estão de boca fechada, ficam para fora da boca.
Uma grama de veneno da Naja é suficiente para matar 150 pessoas.
As cobras ouvem com a língua. Elas não tem ouvidos e as suas línguas são extremamente sensíveis às vibrações sonoras. Elas vivem mostrando a língua justamente para captar essas vibrações.
O único continente que não tem répteis é a Antártida.
"Lágrimas de crocodilo" é uma expressão muito conhecida para dizer que alguém está fingindo um choro. O crocodilo, quando ingere um alimento, faz forte pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Assim, ele "chora" enquanto devora a sua vítima.
Os crocodilos são bem velozes na terra. Para fugir deles, o melhor a fazer é correr em zigue-zague, pois eles não conseguem mudar de direção repentinamente.
O camaleão pode mover seus olhos para dois lados diferentes ao mesmo tempo e tem a língua maior que o seu corpo.
Aves: A formação em V dos pássaros serve para economizar energia. Aqueles que estão na frente reduzem a resistência do ar para os outros. Quando o líder se cansa, ele é substituído por outro mais descansado.
O vocabulário do papagaio nunca chega a ter mais do que vinte palavras.
Num único dia, uma andorinha come 2 mil moscas.
O pica-pau pode dar cem bicadas por minuto numa árvore.
O beija-flor bate as asas noventa vezes por segundo, quatro vezes mais rápido que uma libélula. Ele voa de frente, de costas e até de ponta-cabeça. Procura néctar em 2 mil flores todos os dias.
Mamíferos: Os monotremos são os únicos mamíferos que botam ovos.
A língua de uma baleia azul pesa mais do que a maioria dos elefantes.
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