Esse Blog foi criado pelas alunas do sétimo ano do Colégio Militar de Porto Alegre, da turma 705/2012. Esperamos que gostem e que aproveitem da melhor forma possível. Al Raquel, Al Laura França e Al Laura Devincenzi.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Angiospermas
ANGIOSPERMA ou angiospérmicas, (do grego: angeos (ἄγγος) - "bolsa" e sperma (σπέρμα) - "semente")
As angiospermas são as plantas com flores e frutos. Podem ser em forma de herbáceas, arbustivas, arvoretas e arbóreas. Existem dois grupos de angiospermas: as monocotiledôneas e as dicotiledôneas. Podemos diferenciá-las da seguinte maneira:
As angiospermas são as plantas com flores e frutos. Podem ser em forma de herbáceas, arbustivas, arvoretas e arbóreas. Existem dois grupos de angiospermas: as monocotiledôneas e as dicotiledôneas. Podemos diferenciá-las da seguinte maneira:
MONOCOTILEDÔNEAS:
- um cotilédone;
- nervuras paralelinervas;
- feixes vasculares difusos;
- raiz fasciculada;
- flor trímera.
Ex: Milho, arroz, grama, bananeira
DICOTILEDÔNEAS
- dois cotilédones;
- nervuras reticuladas;
- feixes vasculares circulares;
- raiz axial;
- flor tetrâmera ou pentâmera.
Ex. Árvores em geral, roseira, feijão
As flores são os órgãos reprodutores das angiospermas. Elas são divididas em:
Pedúnculo: fixação, sustentação.
Receptáculo floral: sustentação.
Sépalas: proteção.
Cálice: conjunto formado pelas sépalas e pelo receptáculo floral.
Pétalas: proteção dos órgãos reprodutores.
Corola: conjunto de pétalas.
Estames: conjunto formado pelas anteras e pelos filetes.
Antera: produzir os grãos de pólen.
Filete: elevar as anteras.
Androceu: conjunto de estames.
Estigma: receber o grão de pólen e fazê-lo germinar.
Estilete: elevar o estigma.
Ovário: produzir a oosfera.
Carpelo: conjunto formado pelo estigma, estilete e ovário.
Gineceu: conjunto de carpelos.
Após a fecundação da oosfera, o ovário se desenvolve e forma um fruto, ao mesmo tempo em que o óvulo dá origem a uma semente, contendo um embrião. O tubo polínio fecunda a oosfera e então o ovário transforma-se no fruto, para proteger a semente. Esses são os chamados "frutos verdadeiros". Porém, em alguns casos, não é o ovário da flor e sim outras partes dela que se desenvolvem depois da fecundação, originando estruturas carnosas e suculentas que lembram frutos verdadeiros. Esses são chamados de "pseudo frutos". No caju por exemplo, o ovário desenvolvido origina a castanha, que abriga a semente. Portanto, a castanha é o fruto verdadeiro do cajueiro. A porção suculenta e comestível do caju corresponde ao pedúnculo da flor que se desenvolveu.
Outros exemplos de pseudo frutos:
Texto por: Raquel
Gimnospermas
GIMNOSPERMA
As gimnospermas são plantas terrestres que vivem geralmente em ambientes de clima frio ou temperado. Elas são os ciprestes, os pinheiros, as sequoias, as cicas. As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. O estróbilos de algumas gimnospermas, como os pinheiros e as sequoias é bem desenvolvido e é conhecido como cone, o que justifica o nome do grupo das coníferas.
A classe das gimnospermas se caracteriza pela presença de sementes. São o primeiro grupo de plantas a conquistarem definitivamente o meio terrestre. Isso só foi possível graças às sementes e ao tubo polínico. Elas não necessitam mais da água para sua reprodução. O grão de pólen vai ao encontro do megagametófito (gametófito feminino). Dentro do megagametófito existe o arquegônio que produz a oosfera. Quando o grão de pólen alcança o estróbilo, o microgametófito germina e origina o tubo polínico, que cresce e vai se aproximando do óvulo. Assim que alcança o óvulo e chega à oosfera, ele libera dois núcleos espermáticos, mas só um pode fecundar a oosfera. O megaesporófilo se torna a semente. Lá dentro está a oosfera, que dará origem ao embrião.
Texto por: Raquel
As gimnospermas são plantas terrestres que vivem geralmente em ambientes de clima frio ou temperado. Elas são os ciprestes, os pinheiros, as sequoias, as cicas. As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. O estróbilos de algumas gimnospermas, como os pinheiros e as sequoias é bem desenvolvido e é conhecido como cone, o que justifica o nome do grupo das coníferas.
A classe das gimnospermas se caracteriza pela presença de sementes. São o primeiro grupo de plantas a conquistarem definitivamente o meio terrestre. Isso só foi possível graças às sementes e ao tubo polínico. Elas não necessitam mais da água para sua reprodução. O grão de pólen vai ao encontro do megagametófito (gametófito feminino). Dentro do megagametófito existe o arquegônio que produz a oosfera. Quando o grão de pólen alcança o estróbilo, o microgametófito germina e origina o tubo polínico, que cresce e vai se aproximando do óvulo. Assim que alcança o óvulo e chega à oosfera, ele libera dois núcleos espermáticos, mas só um pode fecundar a oosfera. O megaesporófilo se torna a semente. Lá dentro está a oosfera, que dará origem ao embrião.
Tegumento: proteção contra choques mecânicos, desidratação e ataques.
Endosperma: alimentar o embrião.
Embrião: germinar e produzir um esporófito jovem.
Texto por: Raquel
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Pteridófitas
PTERIDOPHYTA
O grupo das pteridófitas compreende plantas que, diferentemente das briófitas, possuem vasos condutores de seiva sendo, por isso, consideradas traqueófitas. Entretanto, não apresentam sementes - tal como os musgos, hepáticas e antóceros - e, ao contrário destas, a fase dominante é o esporófito, com gametófito reduzido.
Seus representantes podem viver sobre o tronco de árvores e arbustos (epífitas), ou mesmo em ambientes aquáticos. Avencas, samambaias e espécies dos gêneros Selaginella e Lycopodium são as integrantes deste grupo.
O fato de serem traqueófitas fez com que com o transporte de água, nutrientes e seiva elaborada se tornasse mais eficiente. Essa característica, aliada ao surgimento de tecidos de sustentação, permitiu que seus representantes apresentassem maior porte e se mantivessem eretos.
São formadas, basicamente, por raiz, caule e folha:
Esporos, em substrato úmido, se desenvolvem e passam a ser denominados “prótalos”. Nestes, há uma região masculina e outra feminina. Geralmente, com a ajuda da água de chuva, sereno, dentre outros, os anterozoides (gametângios masculinos) se dirigem à oosfera (gametângio feminino), ocorrendo a fecundação. A partir do zigoto, desenvolve um esporófito jovem, completando este ciclo.
Ex.: Samambaias e avencas.
O grupo das pteridófitas compreende plantas que, diferentemente das briófitas, possuem vasos condutores de seiva sendo, por isso, consideradas traqueófitas. Entretanto, não apresentam sementes - tal como os musgos, hepáticas e antóceros - e, ao contrário destas, a fase dominante é o esporófito, com gametófito reduzido.
Seus representantes podem viver sobre o tronco de árvores e arbustos (epífitas), ou mesmo em ambientes aquáticos. Avencas, samambaias e espécies dos gêneros Selaginella e Lycopodium são as integrantes deste grupo.
O fato de serem traqueófitas fez com que com o transporte de água, nutrientes e seiva elaborada se tornasse mais eficiente. Essa característica, aliada ao surgimento de tecidos de sustentação, permitiu que seus representantes apresentassem maior porte e se mantivessem eretos.
São formadas, basicamente, por raiz, caule e folha:
- Rizoma - tipo de caule semelhante a uma raiz, subterrâneo ou localizado bem próximo ao solo, quase imperceptível;
- Folhas divididas em folíolos, sendo que as mais jovens, denominadas báculos, se apresentam enroladas. Em muitas espécies, tais estruturas, quando mais adultas, apresentam soros distribuídos na face inferior.
- Soros que possuem esporângios contendo células-mãe dos esporos. Por meio de divisões meióticas tais células dão origem a esses últimos.
Esporos, em substrato úmido, se desenvolvem e passam a ser denominados “prótalos”. Nestes, há uma região masculina e outra feminina. Geralmente, com a ajuda da água de chuva, sereno, dentre outros, os anterozoides (gametângios masculinos) se dirigem à oosfera (gametângio feminino), ocorrendo a fecundação. A partir do zigoto, desenvolve um esporófito jovem, completando este ciclo.
Sua reprodução possui duas fases: fase gametofítica e fase esporofítica. No caso das pteridófitas, a fase esporofítica é a mais duradoura, a fase dominante.
O esporófito produz esporos, que são dispersados pelo vento. Que ao caírem no solo em condições favoráveis de nutrientes e água, germinam dando origem ao protalo. O protalo é um indivíduo de vida curta que produz gametas para dar origem a uma nova planta.
Em muitas espécies, é preciso que haja uma relação simbiótica entre o gametófito e espécies de fungo do solo para que o primeiro consiga sobreviver. O gametófito produz estruturas "sexuais" que irão dar origem a gametas "masculinos" (anterozoides) e "femininos" (oosferas). Para que haja a fecundação é necessária a presença de água. Do zigoto formado pela fusão dos gametas cresce então um esporófito novo.
Reprodução das Pteridófitas |
Prótalo |
Esporos |
Esporos |
Assinar:
Postagens (Atom)