Taxonomia é a ciência que classifica os seres vivos. A palavra taxonomia vem do grego e quer dizer:
Taxo (τασσεῖν)-colocar junto
Nomos (νόμος)-lei, regra
Nomos (νόμος)-lei, regra
O primeiro a classificar os seres vivos foi Aristóteles. Ele os dividiu em três categorias:
Reino (mineral, vegetal e animal)
Gênero
Espécie
Mais tarde, Teofasto também classificou seres vivos. Porém, ele estudou apenas as plantas. Dividiu-as em:
Ervas
Arbustos
Arvoredos
Árvores
Após Teofasto, Agostinho de Tagaste também classificou as plantas. Ele as classificou em:
Úteis
Nocivas
Por fim, Carl Von Linne (Linnaeus, ou em português, Lineu), criou os critérios da taxonomia atual. No total, Lineu escreveu mais de setenta livros e trezentos artigos científicos. Algumas das suas obras científicas mais relevantes são:
Systema Naturae- 1735
Fundamenta Botanica- 1736
Flora Lapponica- 1737
Genera Plantarum- 1737
Hortus Cliffortianus- 1737
Flora Suecica- 1745
Fauna Suecica- 1746
Philosophia Botanica- 1751
Species Plantarum- 1753
Mundus Invisibilis- 1767
Ele dividiu os seres vivos em:
Systema Naturae- 1735
Fundamenta Botanica- 1736
Flora Lapponica- 1737
Genera Plantarum- 1737
Hortus Cliffortianus- 1737
Flora Suecica- 1745
Fauna Suecica- 1746
Philosophia Botanica- 1751
Species Plantarum- 1753
Mundus Invisibilis- 1767
Ele dividiu os seres vivos em:
Reino
Filo
Classe
Ordem
Família
Gênero
Espécie
Ele também criou as regras de nomenclatura para escrever o nome das espécies:
I) O nome da espécie deve ser composto por duas palavras (BINOMINAL). É composto pelo gênero e pela espécie;
II) O gênero deve iniciar com letra maiúscula e a espécie deve iniciar com letra minúscula;
III) Deve ser escrito em latim ou latinizado;
IV) Se estiver digitalizado, deve estar em itálico. Se estiver manuscrito, deve estar sublinhado.
V) O nome do seu descobridor deve estar escrito depois do nome científico.
Exemplos:
Tunga penetrans L
Araucaria angustifolia Kuntze
* Apenas Lineu pode ter seu nome abreviado em "L", pois foi ele quem registrou a maioria das espécies existentes. O nome dos demais é escrito sem abreviações.
ESPÉCIE:
Para algum ser vivo pertencer a mesma espécie que outro é necessário que ambos tenham algumas características em comum. Precisam ser semelhantes entre si, apresentar características morfológicas parecidas, precisam viver numa mesma área e precisam ser capazes de se cruzar entre si e gerar descendentes férteis. Podemos concluir então que: espécie é um conjunto de organismos semelhantes entre si, com as mesmas características morfológicas, que vivem no mesmo habitat, capazes de se cruzar e gerar próle fértil.
Quando indivíduos de duas espécies diferentes se cruzam, geram descendentes estéreis. Um exemplo muito comum é quando o jumento (Equss africanus asinus) se cruza com a égua (Equus caballus). O resultado dessa cruza é a mula. A mula possui as características positivas das duas espécies. É um animal adaptado ao transporte de cargas, por isso é muito comum em terrenos acidentados e em fazendas.
Apesar de ser uma cruza muito boa para esse tipo de trabalho, a mula não pode gerar descendentes, pois é infértil. "Devido ao fato dos cavalos possuírem 64 cromossomos, enquanto o jumento possui 62, resultando em 63 cromossomos, as mulas são, quase sempre, estéreis. São raros os casos em que uma mula deu à luz; com efeito, desde 1527, data em que os casos começaram a ser arquivados, apenas 60 casos foram registrados." Wikipédia
Texto por: Raquel
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